Por Hélio Costa
Madrugada. A lua, pálida e solitária, brilha intensamente. Gostou? Frase poética, não é mesmo!
Debruçado em minha janela, extasiado, contemplo o "brilho da lua".
Você já viu a lua brilhando de madrugada?
-Claro que já - responderia você, irônico - E daí? O que tem isso? Você perguntaria mais irônico ainda.
É... agora você me deixou sem jeito e acabrunhado. Fiquei chateado mesmo, sabia? Chateado, porque eu ia dizer que a lua brilhando de madrugada é romântica e poética; que não existe espetáculo mais deslumbrante que o brilho da lua de madrugada... Eu ia dizer que o brilho da lua é lindo, fantástico, maravilhoso, deslumbrante. Mas você me "tirou da jogada." Tirou mesmo! Perdi toda a inspiração poética. Meu romantismo "volatizou-se"abruptamente de forma sutil e imperceptível. E por que não dizer: incontrolável também. Sim, incontrolável. Pois, por mais que eu queira, não consigo dar vazão aos meus sentimentos poéticos, e continuar falando sobre o esplendor do brilho lunar.
Credo! Como estou ficando sensível! Só porque você disse: "E daí? o que tem isso? Fiquei completamente "arrasado" poeticamente falando.
Um comentário:
É IMPRESSIONANTE, NUNCA VI NADA ASSIM, O AUTOR ESCREVE O TEXTO E ELE MESMO COMENTA, CRITICA, LENDO ISSO PARA MIM É COMO SE ESTIVESSE ASSISTINDO A UM DIALOGO. MUITO BOM PARCEIRO DAS ESCRITAS.
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