Não teria sentido gastar rios de dinheiro mandando gente para o nosso satélite natural, já que enviar missões não-tripuladas ao espaço é mais barato, mais seguro e mais vantajoso para os estudos.
Aliás, vale lembrar que a ida do homem à Lua aconteceu muito mais por motivos de recalque político do que científico. Vamos relembrar os fatos?
Lá nos anos 60, a Guerra Fria congelava o clima entre os EUA e a União Soviética.
A treta espacial começou quando a Rússia deu um tapa na cara da sociedade entrando para a história ao enviar o primeiro homem pro espaço - o russo Yuri Gagárin, em 1961.
Na ocasião, os EUA ficaram com tanta inveja que o então presidente John Kennedy jurou que deixaria a Rússia no chinelo enviando a primeira missão tripulada à Lua até o fim da década.
A promessa foi cumprida 8 anos mais tarde e os EUA tombou com a cara dos inimigos, quando a Missão Apollo pousou na Lua, recheado com uma dúzia de astronautas.
Mas a brincadeira não foi nada barata. O governo norte-americano gastou mais de 20 bilhões de dólares na missão, o que atualizando para os valores de hoje, daria aproximadamente 85 BILHÕES de dólares - quase 5 vezes o que o governo brasileiro gastou (?) nas obras para a Copa do Mundo da Fifa.
Só para você ter uma ideia do quanto essa parada foi cara, a missão do Curiosity, carro/robô que pousou no solo de Marte em 2012 e é uma das missões mais caras da história, custou 2,5 bilhões de dólares.
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